Atualizado em 16/01/2021
Desde novembro, Amazonas já sabia da insuficiência de oxigênio nos hospitais
Informação consta no relatório da SES/AM, segundo reportagem do Estadão
Desde novembro, Amazonas já sabia da insuficiência de oxigênio nos hospitais
DEAMAZÔNIA MANAUS, AM - Em novembro de 2020, já era do conhecimento da Secretaria de Saúde do Amazonas que a quantidade de oxigênio hospitalar disponível, em Manaus, seria insuficiente para atender a alta demanda provocada pela pandemia de covid-19. É o que diz matéria do Estadão, deste sábado (16/1).
‘A informação consta de projeto básico, que foi elaborado pela própria pasta, para a última compra extra do insumo, realizada no fim do ano passado. Principal fornecedora do Estado, a White Martins informou que, se o contrato tivesse previsto um pedido maior na oportunidade, a empresa teria conseguido atendê-lo”, diz a reportagem assinada pelo jornalista Felipe Resk.
Em 23 de novembro, relatório da SES/AM já admitiu que os casos de coronavírus eram altos para o período e que o consumo de oxigênio já era insuficiente.
Em agosto, o governo do Amazonas também foi avisado da segunda onda pelos cientistas que estudam a covid-a9 na Amazônia e que janeiro de 2021 seria um mês apocalíptico, caso não houvesse o lockdown. Os alertas foram ignorados.
Este sábado (16/1), foi mais um dia de caos nos hospitais e unidades de saúde em Manaus sobre a falta de oxigênio para os doentes. O interior do Estado também já começa a ser atingido.
Em Nota ao Estadão a Secretaria de Saúde do Amazonas diz que “sempre contratou todo o insumo que a White Martins foi capaz de produzir”. Segundo a SES o consumo de oxigênio no primeiro pico da pandemia no Amazonas saltou de 14 mil para 30 mil m³, por dia e que atualmente é 76,5 mil m³/diário, o que para este cenário, o insumo contratado só duraria quatro dias.
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